sábado, 3 de janeiro de 2015

O Devir do Instante Seguinte é filho do Pai, o Imponderável, com a mãe, nossa potência inata e interior, que nos instiga a acolher nos braços, a Luz gerada desse atrito permanente entre Expectativa e Realidade, que ilumina o "presente", nesse caminho da nossa Consciência em trânsito por tantas impermanências, inclusive da pretensa pureza absoluta do self de cada um, já que, relativamente, nunca somos, somente poderemos Ser. E para Ser, precisamos Tornarmo-nos Ser. Como dizia nosso querido Nietzsche "Torna-te quem És". É o que "Eu", "Gildo", acredito. A Vida é uma cópula permanente entre a Força Criativa de nossas ações e o ventre multidimensional que cristaliza nossos sentimentos. Dessa gestação instantânea nasce a ainda inocente lucidez de cada sensação do nosso Existir.




"O fato é que, se você não tem um problema, você cria um.
Se você não tem um problema, você não sente que está vivendo.
É o ego quem faz isto.
Ele sempre está procurando por algum problema.
Por quê?
Porque se ninguém lhe dá atenção, o ego sente fome.
O ego vive da sua atenção."
Osho


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