quinta-feira, 5 de março de 2020

E la nave va...

AO CRIADOR, AS BATATAS....


Somos Sinapses ambulantes respirando Possibilidades, criando "nosso" inexorável Devir. Dinâmicos, voláteis e pretensiosos contrastes a fluir em reflexos de relativas Percepções.

Um Espectro de Luz, multifacetado em momentos, estados, movimentos, sensações tal qual um Hamlet embriagado.

Um Infinito que flerta com o Infinitesimal no interstício da ampulheta de nossa consciência, desafiando, em cada passo, cada passagem, cada caminho, a razoabilidade flácida de cada lucidez.

Nossos desejos, análises, percepções fluem como o vento.
Tudo é volátil, instantâneo, passageiro, fugaz, inebriante.

É imperioso transcender tanta insanidade, tanta insensatez, essa sedenta loucura de fazer das necessidades, próprias e alheias, a âncora, o fio, do nosso trágico destino humano.

Tudo alucina ação. Cadê o ancorad'ouro desse mar turbulento do existir?

Gildo Fonseca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário