domingo, 27 de junho de 2021

UM OLHAR PARA NOSSAS OBSCURIDADES INTERIORES.

Athena, a deusa grega da sabedoria, possuía uma Coruja de estimação que permanecia sempre em seu ombro e lhe revelava as verdades invisíveis. Essa Coruja tinha o poder de iluminar o lado obscuro da deusa, capacitando-a a perceber toda a verdade e não apenas aquela parcela de verdade que podia discernir sem seu auxílio. Em função disso a coruja ficou associada à deusa da Sabedoria.

Uma outra característica que a associa com a sabedoria é a sua alta capacidade de ver no escuro, como se ela conseguisse ver o que os outros não veem.

A coruja tem a capacidade de ver uma quantidade de luz 100 vezes a mais que o ser humano. Ela também tem uma ótima audição. A disposição de seus olhos permite uma ótima percepção do relevo e da distância. A coruja é capaz de piscar um olho e também girar a cabeça até três quartos da rotação total, para poder enxergar as coisas que estão ao seu lado.

Em latim é Noctua, “ave da noite”. Noturna, relacionada com a lua, a coruja incorpora o oposto solar.

Olhar e enfrentar, indomitamente, nossas obscuridades interiores, permite, pelo atrito, gerar a Luz da Consciência, permitindo o domínio de nossas trevas, permitindo a descoberta que a Força nos pertence. Somos a própria Força escolhendo Caminhos.

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