quinta-feira, 16 de maio de 2019






















A insatisfação pode nos levar para frente ou para trás: reconhecida como inerente ao desejo humano, ela nos leva a buscar objetos substitutos para nos aproximarmos dos nossos objetivos; reconhecida como fato da vida, ela permite trocas, não nos paralisa, não nos escraviza nem escraviza o outro. Não reconhecida, a insatisfação impede o reconhecimento da realidade, exige sempre mais, não aceita trocas, não faz substituições, nos leva à depressão, à impossibilidade de estabelecer laços duradouros, trabalha na contramão da vida. A pessoa que somos nos dá a medida da nossa (in)satisfação.
(Evelin Pestana. Compartilhado da pg. Casa Aberta, Psicanálise, Arte e Educação).

Nenhum comentário:

Postar um comentário