LUZ, ATRITO DE DENSAS ASPEREZAS...

 

Agir, paradoxalmente, é sedação, embriaguez necessária da alma, fluindo em impermanências.

A Consciência, em sua percepção de incertezas, quase absolutas, respira essa relativa e estreita lucidez, fluídica, volátil, insana e fugidia.

 

Ó Vida, que possamos fluir na sua embriaguez, nos seus cantos de sereia, única forma de sobreviver

 

Levantemos as âncoras de todo entendimento pois, da simbiose dos contrastes, em meio aos nevoeiros da razão, surge nau em novos mares, rumo a portos e ancoragens, nos reencontros de nós mesmos, em cada nova paragem, em cada nova paisagem, em cada novo "eu".

Viver é seguir em frente, buscando as portas da gente, na busca do ideal.

Alento que acalento.

 

Gildo Fonseca.