sábado, 17 de abril de 2021

Sou uma pergunta insistente sem que eu ouça uma resposta.

Nunca ninguém me respondeu.

Tento em vão encontrar (...) a resposta.

Ponho-me de ouvido atento a escutar a resposta.

Como se minha pergunta gritada me desse mais do que o eco da pergunta.

Eu sei que a vida sempre é quase um símbolo. Mas meu coração não entenderia.

Sempre então me faltará essa coisa? Pode-se viver sem essa coisa? Eu mal respondo.

Clarice em Um Sopro de vida

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