Nos antigos cultos gregos, Tykhe ou Tique era a divindade responsável pela sorte de uma cidade. Considerada como uma das deusas do
destino. Sua
equivalente na mitologia romana era a Fortuna - a boa sorte.
Às vezes representada segurando um leme, foi concebida como a divindade que guiava e conduzia os assuntos do mundo. Sempre com os olhos vendados, Tykhe não fazia qualquer distinção entre as pessoas. Assim a boa ou má sorte não dependia do merecimento, mas de quem procurava estar sempre ao seu lado.
Às vezes representada segurando um leme, foi concebida como a divindade que guiava e conduzia os assuntos do mundo. Sempre com os olhos vendados, Tykhe não fazia qualquer distinção entre as pessoas. Assim a boa ou má sorte não dependia do merecimento, mas de quem procurava estar sempre ao seu lado.
Era considerada como protetora, mas também como aquela que poderia punir
a soberba de uma cidade, sendo relacionada com os reveses inexplicáveis
que aconteciam. A eficácia de seu caprichoso poder alcançou
respeitabilidade até mesmo nos círculos filosóficos da época, embora
entre os poetas fosse insultada por sua ação nas mudanças imprevisíveis
da fortuna.
Interessante é que na peça de Sófocles sobre Édipo, quando perguntam em qual deidade ele acredita, Édipo responde que Tique, naquela época sinônimo de acaso, ou acaso divino.
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